TUBARÃO FÊMEA ENGRAVIDA SOZINHA NA AUSTRÁLIA

PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DA CIÊNCIA ANIMAL CIENTISTAS REGISTRARAM UMA MUDANÇA NA FORMA REPRODUÇÃO DE UM TUBARÃO FÊMEA QUE ENGRAVIDOU SOZINHA. O CASO ACONTECEU EM UM AQUÁRIO LOCALIZADO EM TOWNSVILLE, NA AUSTRÁLIA, E SEGUNDO O ESTUDO, LEONIE APRESENTOU UMA MUDANÇA DE REPRODUÇÃO SEXUADA PARA ASSEXUADA.

A FÊMEA, JÁ HAVIA TIDO TRÊS FILHOTES EM 2012, APÓS O CRUZAMENTO COM UM TUBARÃO CHAMADO LEO. MAS DESDE 2013, ELES NÃO VIVEM NO MESMO TANQUE, O QUE INTRIGOU CIENTISTAS E LEVOU A UMA ANÁLISE DO CASO.

PARA OS ESPECIALISTAS, A AUSÊNCIA DE UM COMPANHEIRO ABRIU ESPAÇO PARA UMA ADAPTAÇÃO DO ANIMAL, QUE DESENVOLVEU A POSSIBILIDADE DE REALIZAR A PARTENOGÊNESE, UM MÉTODO DE REPRODUÇÃO QUE NÃO EXIGE FERTILIZAÇÃO E É MAIS COMUM EM PLANTAS E ANIMAIS INVERTEBRADOS.

TODOS OS FILHOTES POSSUÍAM APENAS O DNA DA MÃE E ESSA É A PRIMEIRA VEZ QUE CIENTISTAS REGISTRAM UM CASO DE TRANSIÇÃO DE REPRODUÇÃO SEXUADA PARA ASSEXUADA.

AGORA SERÁ AVALIADA A POSSIBILIDADE DE OS FILHOTES DE LEONIE TAMBÉM SE REPRODUZIREM PELA PARTENOGENESE. CASO ISSO OCORRA, PODERÁ AJUDAR A MANTER PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE, EM RISCO DE EXTINÇÃO. POR OUTRO LADO, A PARTENOGÊNESE, TEM COMO DESVANTAGEM O RISCO DE REDUÇÃO DA DIVERSIDADE GENÉTICA AO LONGO DE FUTURAS GERAÇÕES.